INTRODUÇÃO:
Texto: Tecendo Poder
Vim contar, falar, dizer
Vamos conversar um pouco sobre Bases de Poder
Pra quem não sabe e pra quem já sabia
O poder que estou falando é da Psicologia
De Recompensa, Legitimo e Coerção
De Referência, conhecimento, Informação
E vou citar exemplos pra ficar bem explicado
Quem estuda pra ter nota quer ser recompensado
E a nossa polícia quando pega o ladrão
E manda falar tudo é o poder de Coerção
Sistema de valores de uma sociedade
Esse é o poder de Legitimidade
Se tu gosta de alguém e quer se identificar
O poder de Referência explicado ai está
Já tomou o remedinho como o médico mandou
Poder de Conhecimento é o que tu pensa do doutor
O poder de Informação não é fácil, mas eu digo
Tu compara suas idéias com o papo de um amigo
Mas o teu conhecimento é o que vai prevalecer
E a decisão tu toma, em suas mãos está o poder
Autor: Carlos Carvalho
ESTUDOS DO “PODER”
Para o sociólogo Max Weber o “poder significa a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo que contra toda resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade”. E ele acaba por definir o poder com a palavra probabilidade. Pois, qualquer que seja a situação onde exista o uso de determinado poder, precisou-se da mesma referida na frase anterior.
Estudaremos então o PODER nas perspectivas da Psicologia Social explicando sobre os diferentes tipos. São eles:
PODER DE RECOMPENSA
Tal Poder se dá quando uma pessoa pede a outra que faça o que ela está determinando em troca de uma recompensa. Para que isso aconteça é necessário que a pessoa a ser recompensada reconheça no “recompensador” tal capacidade. Para exemplificar:
Um pai pede ao filho que ele estude e tire boas notas, pois se a criança passar de ano “papai vai dar aquele computador”.
O filho reconhece no pai a capacidade de o pai comprar o presente e decora as coisas da escola para passar de ano.
E como eu sou pedagogo (em potência, como aprendi nas aulas de filosofia da educação a teoria de Aristóteles) digo para vocês que é um processo anti-didático uma vez que esse poder permite a possibilidade de troca, barganha mediante a busca de resultados.
PODER DE COERÇÃO
Esse acontece muito em vários lugares. Trata-se da capacidade de um grupo e/ou pessoa
influenciar o comportamento de outro(s) ameaçando com castigo caso o outro não obedeça tal ordem. Numa empresa, por exemplo,quando seu patrão lhe pede algo que sabe que você não é pago pra fazer, a primeira coisa que ele faz é ameaçar seu emprego (caso ele possa). Outro exemplo do “mundo da educação” seria:
Professores ameaçam entrar em greve e o Município ameaça tirar os benefícios. Assim o movimento perde a força e pode até não acontecer.
A prática contínua desse poder pode afastar pessoas ou grupos do autor da ação.
PODER DE LEGITIMIDADE
Faz parte do sistema de crenças e valores. B reconhece em A a legitimidade. A tem direito de exercer tal poder e B tem a obrigação de cumprir.
Ao exemplo:
Sala de aula, se a turma está agitada e o professor pede que falem mais baixo, os alunos reconhecem que o professor é autoridade em sala e por isso, respeitam o pedido.
Só mais um:
Quem segue a carreira militar conhece bem esse poder onde hierarquia é tudo.
PODER DE REFERÊNCIA
Pode ser de referência ou carismático e acontece quando uma pessoa gosta de outra ou de um grupo e assim é facilmente influenciada para entrar no grupo ou para sentir-se mais próxima de quem ela gosta.
Isso acontece muito com adolescentes e pré-adolescentes no momento em que definem seus gostos por música, estilo de vida, esportes, etc. Esses jovens fazem o possível (e as vezes o impossível para se aproximar do grupo e/ou pessoa da qual querem.
Quer um exemplo:
É por isso que usam artistas em campanhas políticas. O artista tem um público fiel, que gosta dele, com isso ele tem perfeitas condições de influenciar fazendo uso desse poder.
PODER DE CONHECIMENTO
É quando uma pessoa acredita na outra pelo status e/ou profissão que a outra exerce na sociedade e, acontece muito como vamos ao médico. Na maioria das vezes não perguntamos o motivo pelo qual ele receitou tal remédio. Compramos e tomamos (se bem que hoje em dia é mais difícil confiar assim em qualquer profissional).
PODER DE INFORMAÇÃO
Se você muda o seu comportamento após receber alguma informação, estamos diante do poder escrito acima. Calma você não depende do estímulo do outro. Nesse caso você precisa só da informação e muda seu comportamento por uma ação subjetiva, é o seu subconsciente que trabalha organizando o que foi colhido no mundo externo para criar um novo conhecimento.
Quer exemplo “né”?
Você entra na loja e um vendedor “chato”(pois quando estamos sem dinheiro ou não queremos comprar um vendedor é sempre chato) chega pertinho de você e pergunta:
Está procurando algo especial?
Então,você logo logo responde que não e está só dando uma olhadinha.
Porém(aqui começa o exemplo), você está precisando de um bom computador e está decidido a comprar o modelo X, mas seu amigo vendedor te explica que o modelo Z, é muito melhor por inúmeras questões com termos técnicos. Ora bolas, se você é conhecedor da mercadoria, a partir das informações do vendedor sobre o produto você reconhece que o modelo Z é realmente muito melhor e compra o modelo Z.
E o que dizer das charadas, o famoso “O que é, o que é”?
É um dos exemplos mais vivos de poder de informação.
Precisamos lembrar que todos os outros poderes precisam de reconhecimento, por parte de quem será influenciado, do influenciador. O único que não precisa do reconhecimento de B sobre A é o último que vimos. Sendo assim, é um tipo de influência Independente e privada.
Então, relacionando as bases do poder com seus tipos de influências podemos ver que o poder de Coerção e o de recompensa são bem parecidos, sendo eles de influência dependente e pública. E o motivo é que os dois dependem da capacidade de reconhecimento e ativo dos dois agentes.
Já nos casos dos poderes legítimo, de referência e de Conhecimento o tipo de influência é dependente, pois é baseada nas características do agente influenciador, e privada, uma vez que o influenciado reconhece a capacidade do influeciador, mesmo se o influenciador não estiver presente.
Referências bibliográficas:
ufpr.academia.edu.br
terrear.blogspot.com
Carlos José Moura de carvalho
08203874
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