terça-feira, 21 de abril de 2015

MÚSICA & LETRAMENTO - "Escola de Funk" para professores!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Projeto “Escola de Funk”

No último dia 30 de abril, foi realizada pelo Bairro Educador uma oficina com os professores do CIEP Antonio Candeia Filho (BE Acari) sobre música e letramento.  Diante dos desafios enfrentados pelo processo de alfabetização, a música pode ser uma grande aliada para professores e alunos, dentro e fora de sala de aula. E foi apostando nessa ideia que todos se reuniram para descobrir como o funk pode ajudar no letramento.

As professoras Célia Lopes, Anita, Kelly, Helena, Sharlene, Carol, Lidiane, Débora e Meire ouviam as explicações do Gestor de Projetos do Bairro Educador
As professoras mostraram muito interesse em participar da oficina, pois poderão usar os conhecimentos musicais em sala de aula, e assim diversificar as formas de aprender e ensinar. Além disso, a música como ferramenta de alfabetização também dialoga com a proposta pedagógica do CIEP que leva o nome do ilustre sambista Mestre Candeia. Este ano, a escola pretende usar as mídias como forma de explorar e ampliar o conhecimento dos alunos.
A oficina com as professora do 1º segmento se baseou no Funk como elemento da cultura local, que pode e deve ser encarado de maneira ampla, sem preconceitos ou rótulos negativos. O eixo de discussão foi: como partir da realidade do educando para despertar o interesse pela aprendizagem? Outra contribuição importante do funk, neste contexto, é desmistificar este gênero musical, conhecendo suas origens e descobrindo as diversas possibilidades de exploração em prol da aprendizagem.  


A oficina aconteceu na parte da manhã e começou com uma análise da letra do rap: “Não Me Bate Doutor”, dos Mc’s  Cidinho e Doca, que provocou uma reflexão sobre o olhar e a vida do funkeiro e morador de comunidade, diante da mídia e da sociedade. Dando continuidade ao encontro, foi feita também a análise sobre a batida do funk, assim como a história de origem. Por fim, chegou o momento de confecção de instrumentos e da prática musical.

Os professores puderam ter a experiência de tocar o ritmo funk com instrumentos nada convencionais como lixeira de madeira, latinhas, potes plásticos e até chocalhos, confeccionados com rolo de papel toalha.

A equipe do Bairro Educador agradece ao CIEP Antonio Candeia Filho (direção, coordenação pedagógica e professores), que apoiaram a ideia e “vestiram a camisa”, ou melhor, “caíram no funk”, embalados pelo desejo de buscar sempre novas alternativas e instrumentos que ajudem no processo de ensino-aprendizagem.

ESCOLA DE FUNK - "MÚSICA & LETRAMENTO" - Primeira experiência!

Os primeiros passos e ideias sobe música e letramento nascem a partir do projeto, processo Escola de Funk. E este, surge da observação do comportamento dos estudantes e das respostas de profissionais de educação no cotidiano do ambiente escolar. Isso marca também meus primeiros momentos de pesquisador no ano de 2011 em uma escola da rede municipal do Rio de Janeiro.

Percebi que os estudantes andavam gingando (dançando uma música imaginária por muitas vezes). Também cantavam a batida do tambor de maculelê e letras de funk. As crianças eram quase sempre interrompidas e sendo vistas como bagunceiras. Assim como acontecia comigo no meado dos anos 1990. Naquele momento comecei a reflexão sobre como somar para o estudo daquele grupo em relação ao funk e como eles eram vistos na escola. Solicitei a gestão da escola um tempo por aquele grupo. No primeiro encontro com a turma, fizemos uma conversa sobre o funk, o que o grupo pensava. Fiz a proposta de estudarmos o funk, a história, o ritmo, a dança, o pensamento, a criação de textos, composição...
Nascia ali o Escola de Funk. O ano era 2011. 

Os estudantes no palco do Teatro Miguel Falabella.


Existia ali uma energia que me animava e, ao mesmo tempo,  intrigava, inquietava muito. Pois era o funk dentro da escola. Aquele que por muitas vezes meus professores diziam para que eu não cantasse, desvalorizavam aquele saber, aquela vivência. Ali, pela primeira vez, eu estava diante da oportunidade de fazer o diferente do que a maioria de meus professores fizeram comigo. E conseguimos. Tanto que depois de algumas oficinas de ritmo, dança e escrita criativa o bonde, a tropa estava formada. No mês de maio o grupo fez a primeira apresentação na escola. Já em julho o grupo foi ao palco do Teatro Miguel Falabella, no Norte Shopping para participar de um Festival de Música para estudantes da Cidade do Rio de Janeiro. O grupo se organizou em compositores, dançarinos, cantores e foi se apresentar conquistando o prêmio de melhor comunicação com o público daquele festival. 

Deixo aqui um verdadeiro agradecimento aos professores, funcionários  alunos e equipe de gestão da Escola Municipal Francisco Frias da Mesquita do ano de 2011.


Então podem conferir o trabalho no blog Rioeduca copiando o endereço abaixo e colando no site de busca.


www.rioeduca.net/blogViews.php?bid=14&id=1169



quinta-feira, 2 de abril de 2015

“MÚSICA & LETRAMENTO” EM PRÁTICA NA BAIXADA!



“Aprendizado não acontece somente em sala de aula e com tarefas copiadas do quadro. Hoje o professor Carlos Carvalho arrebentou através da música o conteúdo HIGIENE. Obrigada por esse momento único e satisfatório para nossas crianças.”

Professora Érica Reis – Escola Municipal Deputado Oswaldo Lima.


     E foi assim o dia 20 de março de 2015. Alunos da Educação Infantil, 1º e 2º ano se reuniram na quadra para uma das atividades iniciais de Sala de Leitura do turno da tarde.


Energia positiva do Música & Letramento !


     Os estudantes cantaram e interpretaram a música Pagode da Higiene do professor e músico Carlos Carvalho. O docente levou seu cavaquinho, cantou e contou histórias. E, além de falar de higiene aconteceram também atividades de “Matemágica”. É isso mesmo!


     “MATEMÁGICA” é como foi batizado por Carlos uma forma de dar aulas de matemática partindo de objetos, digamos...   mágicos.  Logo, dados, caixas, esferas, lenços, moedas (foto abaixo) e outras coisas mais possibilitam aos estudantes conhecer formas geométricas e aprender cálculos.

A "Matemágica" acontecendo!

    As professoras Juliana Carvalho, Erica Reis, Izabely Amancio  e Vilma Marques  não só apoiaram a atividade como registraram o momento e participaram dos números mágicos.

          
      Fiquem atentos e  aguardem novas ações  “Matemágicas” e/ou  musicais!!!