quarta-feira, 13 de maio de 2015

O LEÃO E O CAMUNDONGO – Música & Letramento

O músico e pedagogo, professor responsável pelas atividades de sala de leitura do turno da tarde, na Escola Municipal Deputado Oswaldo Lima (município de Belford Roxo), Carlos Carvalho  cantou e contou hoje(12/05/15), com o auxilio de professoras e crianças da pré-escola uma história baseada no livro “O Leão e o Camundongo” (Jerry Pinkney, 2011).



Carlos se baseou em estudos de livros como “Brincar e Pensar com crianças de 3 e 4 anos” de Angélica Satiro  e “Jogo e a Educação da Infância, muito prazer em aprender” dos autores Aline Sommerhalder e Fernando Donizete Alves. Pois, para Aline e Fernando, por exemplo,  “Brincar, jogar, brinquedo. Essas palavras têm um sentido bem conhecido de todos nós, especialmente quando crianças. Elas representam a possibilidade de imaginarmos ser quem não somos, de estarmos em lugares e planetas diferentes(...)”.



Já a escritora Angêlica destaca “ Habilidades Perceptivas: Observar, escutar atentamente, saborear, cheirar, tocar, perceber movimentos(cinestesia)(...)” . E, diante das bases teóricas é possível fazer uma reflexão sobre as formas de abordagens na contação de história.



Logo o brincar, o imaginário, o observar, o ser quem não é, o estar onde não está, o escutar atentamente, transformam a história através da participação ativa das crianças que deixam de ser simplesmente expectadoras assumindo papeis de músicos, atores, redatores, sonoplastas de assinantes do espetáculo.




Carlos acredita que com a participação das crianças a fantasia, a brincadeira, a história se completa. Pois quando sai da plateia um grito como “O LEÃO GOSTA DE COMER RATINHOOOO!” o expectador percebe que também pode ser autor. E quando o narrador está atento e não deixa a fala passar despercebida, valoriza mais a participação da galerinha.




O professor Carlos Carvalho e a Escola Municipal Deputado Oswaldo Lima parabenizam e agradecem a participação de todas as crianças e das professoras Isabely, Lorena, Verônica e Bianca.



Referências Bibliográficas:
SATIRO, Angélica. Brincar e Pensar com crianças de 3 a 4 anos. Atica, 2012.

SOMMERHALDER, Aline. ALVES, Fernando Donizete. Jogo e a Educação da Infância, muito prazer em aprender. CRV, 2011.

PINKNEY, Jerry. O leão e o Camundongo. São Paulo. WMF, 2011.

  

domingo, 3 de maio de 2015

FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA - Breve estudo


 A primeira é socialização – preparar o indivíduo para a vida em sociedade baseado nas ideias de Emile Durkheim. Outra  função, a cultural, consiste em passar aos indivíduos tudo aquilo que pode ser ensinado. Convém lembrarmos que tal função não é desempenhada somente por instituição formal de educação. Instituições não formais como igreja e família (primeiro contato social do indivíduo) também  desenvolvem.   E a sociedade do capital dita a função seletiva da escola. Separando os estudantes em grupos com bons rendimento e grupos sem rendimento escolar, deixando  a escola assumir seu papel de reprodutivista social. Nesse sentido, a instituição de ensino carrega  desigualdade e  injustiça social para dentro de si. Assumindo seu caráter antidemocrático, objetivando a formação do cidadão dócil, operário. 

Logo a escola está diante da dualidade, da contradição, vivendo seu desafio. A contradição e o desafio da escola:

Primeiramente, a escola atual tem por ideologia transformar, emancipar, libertar. Ela  quer o educando com autonomia e liberdade para exercer a prática política. Encontramos  tais propostas nas Diretrizes Curriculares da Educação . Mas a mesma escola  tem a função de produzir a mão-de-obra, o trabalhador submisso, seguindo as regras ditadas pelo capital.

O dualismo escolar:  Espaço x ambiente

Onde o espaço/local é de transmissão de conteúdos, o  espaço tradicional, o local disciplinador. Já a escola como ambiente consiste no espaço de transformação do indivíduo promovendo experiências para criação de rupturas pois “a educação é uma atividade onde professores e alunos mediatizados pela realidade que apreendem e da qual extraem o conteúdo da aprendizagem, atingem um nível de consciência dessa mesma realidade, a fim de nela atuarem, num sentido de transformação social”. (LIBÂNEO, 1985:33). Tal ambiente tem participação democrática, permitindo a diversidade e incluindo a comunidade.

Função compensatória da escola – Sozinha, a escola não é capaz de eliminar a injustiça e a desigualdade social. Todavia, pode compensar as dificuldades individuais, uma vez que ela ofereça educação de qualidade – para equidade. Tratando diferente o desigual para que ele se torne igual. Seguindo sempre a lógica da diversidade.

Reconstrução do Conhecimento e da experiência – diante desse ponto de vista a escola trabalha para que o educando transforme, renove o seu pensar e agir. Transformando o ser acrítico em crítico, dependente em autônomo, sendo eles – escola-discente-docente -  mediadores da relação aluno-conhecimento- realidade social.


Fontes e referências:

ALMEIDA, Vinícius Reccanello. Função da Escola. Disponível no site <https://www.youtube.com/watch?v=7Vsb6LT6MPw> . Acesso em 2/5/2015.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública. A Pedagogia Critico Social dos Conteúdos. Disponível no site:   <http://pt.scribd.com/doc/6641625/>. Acesso em 2/5/2015.





 Professor Carlos Carvalho