domingo, 18 de outubro de 2015

O PROJETO DIDÁTICO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A postagem de agora revela um pouquinho de minhas reflexões sobre o tema. Abaixo temos uma definição de Projeto Didático e adiante pensamentos meus cujos permeiam minhas ações pelos mais diversos lugares que passo. Reflete também minhas trocas de ideias com estudantes e docentes que vou encontrando por esses caminhos.



        
Projeto didático é um tipo de organização e planejamento do tempo e dos conteúdos que envolve uma situação- problema. Seu objetivo é articular propósitos didáticos (o que os alunos devem aprender) e propósitos sociais (o trabalho tem um produto final, como um livro ou uma exposição, que vai ser apreciado por alguém). Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto evita a fragmentação dos conteúdos e torna a garotada corresponsável pela própria aprendizagem.

É bem verdade que um bom projeto didático pode dar conta de trabalhar com grupos multisseriados diante da transversalidade. Pois, a partir da definição de Projeto Didático citada acima, acessada no site da revista abril, e de acordo com o texto da página 12 do caderno 6 do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa – PNAIC 2013, temos boa base para chegarmos a compreensão do quão se faz necessário tal tipo de trabalho na vida dos educandos. Trabalhos estes que devem, acima de tudo(por minha parte) considerar a cultura e o desenvolvimento local para serem realizados.


Portanto, seja por meio da música (como acontece muitas vezes no projeto Música & Letramento), da poesia, das artes plásticas ou cênicas, através das mais variadas manifestações artísticas que qualquer temática discutida com o grupo pode ser colocada em prática como processo e/ou produto final, culminância do mesmo.

Devemos de fato crer que um bom projeto que articule bem arte, letramento, cultura local e transversalidade, estará indo de encontro ao sucesso da práxis. Isso é, da relação ensino/aprendizagem. Vale ainda, o destaque que um projeto cuja construção da temática e das metodologias de aprendizagens acontecem de forma dialógica entre os principais atores, discentes/docentes, muito provavelmente, conseguirá alcançar resultados significativos para a aprendizagem desses atores.

Com tudo, consiste em bons meios, caminhos a serem trilhados objetivando o sucesso dos processos de alfabetização e letramento. Uma vez que tais processos, acredita-se,  em muitos momentos, são indissociáveis. Assim como devem estar indissociáveis a cultura, a realidade local da comunidade escolar.


Site consultado: <revistaescola.abril.com.br>, acesso em 18/10/2015.

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/14-perguntas-respostas-projetos-didaticos-626646.shtml



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

"Escola de Funk" faz a banda passar em Bangu !

No dia 23 de agosto de 2012, a banda composta pelos estudantes de 5º ano do CIEP Maestrina Chiquinha Gonzaga, BE Bangu, se apresentou para a comunidade escolar. O surgimento da banda é fruto de um trabalho do gestor de projetos do BE Acari, Carlos Carvalho, que trabalhou com os estudantes a atividade conhecida como Escola de Funk. 


 Professor Carlos e os estudantes de percussão.

A ideia surgiu através de uma reunião com a professora Elisabeth Maia, responsável pelos alunos da turma 1501. A turma está trabalhando em sala de aula a música “A banda”, do compositor Chico Buarque de Holanda, que já foi trabalhada durante a apresentação teatral “O jovem Guri”. Mas dessa vez a proposta é apresentar aos estudantes a possibilidade de conhecer a origem e história do funk, ritmo musical presente na realidade destes estudantes.

O Coral ensaiando!



Os estudantes aprenderam a tocar instrumentos de percussão, criados e produzidos pelos mesmos, com materiais recicláveis que os próprios conseguiram na comunidade. Na primeira aula os alunos foram divididos em dois grupos, o grupo responsável pela percussão e o grupo que cantou a letra do funk, ao som da batida adaptada. O maestro Carlos Carvalho, começou a ministrar sua atividade contando um pouco da história dos instrumentos de percussão e ensinando a marcação básica para o desenvolvimento de qualquer música.

Em apenas três horas, “A banda” estava formada e o material produzido, precisou apenas de alguns detalhes para a apresentação. Durante toda a semana os estudantes ensaiaram a música.


 A banda passando...


Os estudantes apresentaram para os responsáveis os trabalhos realizados pelos alunos de todas as turmas. A banda contagiou a plateia, com a batida contagiante e a beleza da letra. A coordenadora pedagógica do CIEP se emocionou com a dedicação dos estudantes e agradeceu o  trabalho realizado com a turma.


“E não somente o homem sério, o faroleiro, a namorada, mas todo o CIEP esperou e se alegrou ao ver A banda passar...”



Obs: O texto é do amigo Leonardo Antunes.

Unidade de Ensino em Coelho Neto recebe o “Escola de Funk”

Olá amigos!

A matéria de blog abaixo foi postada no dia 30 de junho de 2012, no blog bairroeducador.blogspot.com.

É mais um trabalho de Música & Letramento desenvolvido.


Os estudantes do 4º ano da Escola Municipal Virgílio Francisco Monteiro, BE Coelho Neto, no final do mês de junho participaram do projeto Escola de Funk (atividade que visa ampliar o conhecimento do estudante, respeitando sua cultura local como ponto inicial), idealizado pelo gestor de projetos do Bairro Educador, Carlos Carvalho.


GP Carlos anotando as ideias sugeridas pelos estudantes

O projeto aconteceu em três encontros, e trabalhou com a temática de sustentabilidade. No primeiro, foi realizada uma roda de conversa mediada pelo GP Carlos Carvalho, que trouxe reflexões sobre os “três eres da sustentabilidade”, a história do funk e como a música poderia contribuir passando uma boa mensagem. Os estudantes participaram ainda de uma oficina de rima, entendendo como a rima é formada e produziram textos rimados sobre o tema da sustentabilidade.


Materiais reutilizados como instrumentos de percussão

No segundo encontro, foi trabalhada a questão do ritmo e as bases das batidas do funk e do hip-hop. Em seguida houve a confecção de instrumentos musicais, produzidos a partir de materiais recicláveis. Logo, as crianças perceberam a importância da reutilização de materiais como latas de leite, caixas de sabão em pó e garrafas pet, ao utilizarem no fim do encontro seus próprios instrumentos musicais.


Dança dos alunos no ritmo do MC V do rap

No último encontro, os estudantes pararam para pensar em sustentabilidade diante da música recebendo a visita do parceiro do Bairro Educador MC V do Rap (Vinícius Rodrigues). Além disso, foi realizado um concurso de passinhos ao som da percussão corporal e dos versos do MC V. Um dos estudantes da escola, MC André, compôs um rap que falava da temática da sustentabilidade: “Consciência do Mundão” e fez todos os estudantes refletirem a respeito do tema.



MC André, aluno da escola e compositor do RAP "Consciência do Mundão"

O Bairro Educador agradece e parabeniza a parceria e receptividade da unidade escolar diante com o Bairro Educador e o parceiro MC V do Rap.