Este mês rolou vários desenrolos com o projeto Escola de Funk. Estivemos na Cidade de Queimados, E.M. Metodista no dia 5. Na sequência trocamos uma ideia na Zona Oeste do RJ. Depois no Centro Cultural Justiça Federal, no Primeiro Seminário de Contação de Histórias Negras Infanto-juvenil, no dia 11/12. Por último chegamos em São Cristóvão, no Colégio Pedro II, no papo reto com amigos estudantes da pós- graduação, dia 15/12.
Está sendo bastante sério e comprometedor levar o papo reto da cultura favelada afro-brasileira para os aparelhos ideológicos do Estado. Como criadores e reprodutores da cultura ocidental, europeia enxergam a mesma como única cultura e verdade possível. É importante destacarmos aqui a dificuldade que essa galera que tem a cultura hegemônica como pré-estabelecida não consegue ver algo colocado como descolonizador.
Em Queimados através da UFRJ, começo do mês, rolou uma roda de conversa sobre #oafrobrasileironaeducaobasica com professores da cidade. Chegamos no ponto de o quanto a escola ainda mantém sem muito esforço essas barreiras invisíveis onde estudantes não são considerados. Muito distante de uma relação de clientela. Relação até humanizada, porém sem o comprometimento que deveria existir.
Já no dia 7 de dezembro cheguei junto com a galera da Zona Oeste, Curso Ação, Campo Grande para discutir conceitos como racismo, branquitude, cultura e equidade. A troca foi Boa. Porém, pouco tempo para o desenrolar dessas ideias. Já Já reteorno a Z.O.
Partindo para Seminário Alafia, no CCJF, Centro do Rio, tive a oportunidade de rever e aprender com muitos amigxs sobre as questões da literatura infantil e infantojuvenil negra. Além de contribuir com um rápido papo sobre o Escola de Funk e seu auxílio na literatura através principalmente da oficina de rima do projeto.
Terminei o movimento de palestras, rodas de conversas e tudo mais com adultxs, profissionais da educação no Colégio Pedro II, São Cristóvão. Ali falando com a galera da pós-graduação sobre bases legais educacionais e o Escola de Funk dentro do Música & Letramento como auxílio para chegarmos a consciência negra.
Logo, a fundamentação desse papo está em alguns pensadores como Nei Lopes, Muniz Sodré, Nilma Lino Gomes e Conceição Evaristo.
Quer conhecer melhor?
Quer que seu grupo de profissionais da educação conheça um pouco desse trabalho e viva a descolonização e decolonização do currículo escolar?
Chama aí!
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