No ano de 2004 ouvi
falar de algo que acontecia há tempos no Morro da Serrinha, bairro de
Madureira, subúrbio aqui do Rio de Janeiro. Na época eu participava de uma pesquisa sobre o a história do samba e do bairro de Irajá. Iniciava aí minha vida como estudante e praticante de música.
Durante os estudos o grupo entrevistou antigos
moradores e sambistas do bairro. E, entre outras situações, rolou também uma visita no Jongo
da Serrinha. Naquela ocasião eu ainda não estava com o grupo. Ainda assim,
tive acesso ao CD e aos relatos e escritos sobre jongo que o grupo levou para os estudos.
Lembro o quanto foi marcante conhecer um dos ritmos que deu origem ao samba carioca.
Dez anos depois, fui
presenteado por um casal de amigos (Renata Oliveira e André Côrtes) com o livro
“Jongo da Serrinha Cantos e Contos” de
Carla Dias e André Côrtes. Tal material me fez rememorar aquela vivência de encanto
com toda a história do Jongo e dos jongueiros da Serrinha.
O trabalho de Carla Dias e André Côrtes traduz a simplicidade, a beleza e o movimento que
o jongo tem. Parabéns ao Grupo Jongo da Serrinha por atravessar anos e anos de resistência cultural. E parabéns aos pesquisadores por nos fazer viver/reviver o jongo.
Mais sobre o Jongo da Serrinha:
https://www.youtube.com/watch?v=ffzOeD3Wf5U
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