Francês, soldado participante da
primeira guerra mundial, estudante dos ideais da Escola Nova, educador popular,
filiado ao partido comunista...
Esse é Célestin Freinet! Bons
estudos!
Diante da perspectiva de Freinet,
a cooperação seria fundamental. Suas propostas pedagógicas baseavam-se em
pesquisas, investigações das formas de pensar e da construção de conhecimento
de seus educandos.
Considerava a proposta da
educação escolar daquele tempo separada da vida e entendia que uma boa
interação discente/docente era primordial para o sucesso da prática educativa.
Iniciando a carreira em 1920, defendia a ideia de que o professor que não
considerava o conhecimento prévio do estudante, não entrando em contato com a
realidade do mesmo não teria capacidade de atualizar sua prática.
Atividades e técnicas educacionais
como: troca de correspondência, livro da vida, plano de trabalho, trabalhos em
grupos, autocorreção, aula-passeio, jornal escolar, entre outras tão atuais,
são práticas feitas e defendidas por Freinet desde o século XX. Além disso, a
preocupação com a vida social de educador e educando também é marca de seus
ideais. Pois, para ele, que buscava formas alternativas de ensinar por não se
adaptar ao formato tradicional, o professor deveria participar/criar
associações, eleições, os conselhos e tudo mais que viesse ao encontro de um
movimento pedagógico em defesa de respeito, cooperação social, fraternidade.
Sendo assim, por Freinet, não
bastava o docente desejar uma educação libertadora. Mais, deveria também,
buscar causas e efeitos contra a prática, cujos não permitissem a realização de
tal perspectiva educacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário