Apresentações:
·
Sobre o autor:
Carlos Carvalho é pedagogo, músico, Contador de
Histórias, escritor, artista em processo de ensino/aprendizagem que tem como
ponto de prática a valorização da cultura local a partir do desenvolvimento de
técnica educacional denominada por ele de “Música & Letramento” desde 2011.
·
Sobre o ilustrador:
Venício Ribeiro é ilustrador, designer, batuqueiro,
trabalha na Fundação Oswaldo Cruz e é autor do livro infantil “Fim de História”
lançado em 2012 pela editora Multifoco.
· Sobre o personagem:
É uma criança como qualquer outra de sua idade ou de
idades próximas dos 8... 9 anos. É brincante. Mas, traz mistérios e seriedade.
Tem seus medos, tem suas coragens e é também reflexo, espelho para crianças
afro-brasileiras e negras pelo mundo.
Justificativa:
O que é o Livro Xavier ?
O livro Xavier que tem suas rimas e brincadeiras com
fonemas aproximados convida gente de qualquer idade para a viagem da
curiosidade, do mistério da xícara. E, se não bastasse tudo isso, o livro
também destaca o personagem negro na capa e como autor de sua própria história no texto diante da perspectiva de
representatividade não folclorizada da criança afro-brasileira na literatura
nacional infantil.
Objetivos:
Objetivo
Geral :
Propiciar o contato do leitor de qualquer idade com
a literatura afro-brasileira trazendo reflexões e indagações sobre o lugar do
negro brasileiro na sociedade atualmente ampliando o debate sobre racismo e
representatividade.
Objetivos Específicos:
De
acordo com a forma de trabalho (como poderemos ver mais adiante na tabela de
oficinas e de sugestões) e utilização do material teremos potencializaremos
reflexões tais como :
·
Entender literatura como
manifestação cultural;
·
Enxergar o racismo atual
em várias questões na sociedade nacional;
·
Compreender-se como parte
integrante do Meio Ambiente;
·
Refletir sobre o que são recursos naturais e quem explora os mesmos;
·
Respeitar as diferenças;
·
Perceber que não existe
democracia racial no Brasil;
·
Identificar rima;
·
Identificar a relação
entre movimento e ritmo;
·
Observar o comportamento
social contemporâneo;
·
Ampliar vocabulário oral
e escrito;
·
Se ver representado
enquanto afro-brasileiro na literatura infantil.
Publico Alvo e Descrição:
Na prática pedagógica, para além de uma simples
leitura deleite, Xavier pode ser lido, explorado (no melhor sentido da palavra)
e refletido por professores, profissionais da educação, grupos de melhor idade
(terceira idade), estudantes (atividades
da Ed. Infantil, Fundamental 1 e 2, Médio, EJA, Graduação e pós-graduação
pedagogia e outras licenciaturas) e comunidade escolar. As atividades podem perpassar por várias disciplinas,
múltiplos assuntos em diferentes aulas e/ou eventos.
Como
trabalhar o texto em aulas variadas da Educação Básica de diversas disciplinas?
Vou citar aqui alguns exemplos relacionados ao que
podemos chamar de contribuição/exploração/uso didático do texto do livro Xavier
para além da grande contribuição no tocante da representatividade infantil e
infanto-juvenil afro-brasileira do
material que está baseado nas leis 10.639/03 e 11.645/08.
No berçário Xavier consegue dar conta de trabalhos
como “A criança e o Meio Ambiente” e também os sentidos quando o autor aborda
situações como a chuva e/ ou o cheiro da
chuva, o cheiro do café, as frutas...
Já pelo maternal, nas creches, dá pra abordar a
temática da alimentação saudável, conhecimento do corpo, quantidades... Tudo
isso nas páginas onde o mistério do que tem na xícara não se desenrolou,
possibilitando um novo fim para o texto que pode terminar deliciosamente com
uma salada de frutas ou um determinado suco na xícara.
Caminhando para os anos iniciais, no primeiro ciclo (1º, 2º e 3º do ano do Ensino
Fundamental) começa a acontecer a leitura e a interpretação de frases e do
texto por completo, já também orientando para um contexto educacional
antirracista com falas sobre o personagem e os autores do texto destacando o
fato de todos serem afro-brasileiros.
No 4º , 5º e 6º
ano de escolaridade ainda dá pra trabalhar o texto na questão do
mistério, da rima, das letras e fonemas, do recorte racial e das questões
ambientais (assim como em todos os anos anteriores).
O estímulo para a escrita criativa fica com a
“galerinha” do 7º, 8º e 9º ano, no fim do Ensino Fundamental, onde pode
acontecer um debate ainda mais direto nas questões de representatividade. Além
disso, os próprios estudantes podem fazer uma avaliação completa da pontuação
do texto para interpretação do mesmo.
Terminando, indo para o Ensino Médio (formação de
Professores), Graduação e Pós-Graduação o que pode ser sugerido, principalmente
a estudantes de humanas, é uma análise técnica
completa do material em relação inclusive ao diálogo cujo autor pretende
fomentar no tocante da representatividade.
De modo
que as atividades citadas anteriormente são desdobramentos das atividades
citadas na tabela a seguir:
As Atividades:
TIPOS
|
DESENVOLVIMENTO
|
PÚBLICO ALVO
|
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
|
Apresentação do autor,
do livro, do personagem e contação de história com participação do público.
|
Da Ed. Infantil ao
final do 1º Seguimento do Ensino Fundamental.
|
RODA DE LEITURA E
CONVERSA
|
Apresentação do livro,
do personagem, leitura coletiva e conversa mediada sobre o livro.
|
3º ao 5º ano de escolaridade.
|
BATE-PAPO E MOMENTO DE
AUTÓGRAFO COM O AUTOR
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Apresentação e leitura
do Livro, Roda de Conversa com o autor, e momento para aquisição do material
e autógrafo.
|
Livre
|
OFICINA DE ESCRITA
CRIATIVA
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Apresentação do autor,
do livro, Leitura do Livro, conversa sobre o texto, orientações técnicas para
escritas criativas.
|
A partir do Segundo Seguimento do Ensino
Fundamental.
|
RODA DE CONVERSA:
REPRESENTATIVIDADE E O
RACISMO NA INFÂNCIA
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Apresentação do autor,
do tema, do livro e relevantes dados sobre o racismo na sociedade atual.
|
Ensino Médio
Graduação
Pós-Graduação
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