O proposto aqui é vocês(profissionais da educação) conhecerem um pouco das ações(oficinas e projetos) do Música & Letramento. A partir daí, vejam qual dessas ações podem dialogar com suas comunidades escolares e entrem em contato com carloscarvalhomusica@gmail.com para viabilizarmos o M&L nas suas escolas.
Em maio de 2012, o “Música
& Letramento” leva oficinas de música para alunos de terceiro ano da E.M.
Sergipe dentro do projeto Cantando e Sambando Eu Aprendo a Viver!
O link abaixo retrata a experiência do “Escola de Funk”(projeto
integrante do M&L) na E.M. Bolívia. Coordenação, direção, apoios,
educandos, docentes. Toda escola envolvida no processo. Clica ai !!!
Seguindo com as vivências, vamos conferir o “Música &
Letramento” no seu início de trabalho junto do grupo de estudantes do quinto
ano da Escola Municipal Sergipe, em março de 2013.
Falando de geografia de uma forma bem mais ampla,a oficina Meu Bairro - a atividade do próximo link - valoriza a cultura local e o conhecimento prévio dos estudantes. E também relata sobre a oficina O Som do Amor.
O Mestre Edgard do Agogô em seu espaço de criação.
Na manhã do dia 4 de maio estive trocando umas ideias,falando de uma boa parte da historia do samba
e da zona norte do Riocom Edgard do Agogô. Diante de uma conversa bem descontraída com um camarada simples que passou sua juventude em Irajá -terra de muitos outros sambista, além de ser
o local onde eu iniciei meus estudos com instrumentos e comecei a tocar meu
violão e banjo nas rodas de samba da quadra do Bohêmios de Irajá (bloco esse
que Edgard também frequentou durante sua juventude).
Nascido em 1943, no Bairro de Colégio, Edgard
Telles Filho, um dos fundadores do G.R.E.S Tradição, é, ao meu ver, uma figura
que preserva em si tamanha importância no samba que por vezes parece não saber
bem a magnitude disso diante de tanta humildade demostrada.
Edgard relata que
“(...)eu não sou criador do agogô. O agogô de 2 bocas é um instrumento afro. Eu
só fiz aumentar a quantidade de sons, criei o agogô de 4 bocas, mas é a mesma
coisa na hora de tocar”.
Ele conta que chegou
no G.R.E.S. Império Serrano e tocava surdo de corte com 16, 17 anos. Porém,
ficava fascinado com o som agudo do agogô. Assim, como ele mesmo diz que “as
coisas boas acontecem naturalmente” o agogô de 4 bocas surgia através de suas
mãos. Tal que pouco tempo depois mudaria
o rumo das baterias de escolas de samba do país. Numa cronologia do samba, em
1963 se ouviam os primeiros toques do agogô de quatro bocas na Império Serrano. Em 1972 Edgard leva uma ala de agogô para a Portela e em outubro de 1984
participa da fundação do G.R.E.S. Tradição.
Naquela época íamos caminhando por esses bairros, Irajá, Vaz Lobo, Madureira, para escolas de samba e blocos
da região brincar o carnaval, não tinha nem luz nas transversais da rua
principal, não tinha transporte, com um surdo e um agogô você brincava a noite
toda.- Lembra ele.
A bigorna onde o instrumento é afinado.
“Cada um desse que eu faço, eu estou fazendo como se fosse
pra mim.” Enfatiza Edgard quanto o assunto é à busca por melhorar cada vez mais seus instrumentos, seu trabalho de artesão. Pois, ele afirma que a afinação, está na cabeça dele. Com martelinho e bigorna vai
moldando até chegar na afinação pretendida, nas distâncias entre as quatro
notas do instrumento.
Edgard tocando um dos desenhos do agogô.
Já em relação a
criação dos desenhos (como alguns arranjos do instrumento são chamados e tocados), ele
comenta que são misturas de coisas, músicas que se ouviam nos programas de
rádio da época e que ele adaptou para o instrumento trechos de umas e outras
para compor arranjos que são tocados até hoje na “Sinfônica do Samba” – como é
conhecida a bateria do Império Serrano.
Pra galera que curte o agogô de quatro bocas eu penso ser bom
trocar uma ideia com o idealizador do instrumento e de seus toques, Edgard do Agogô. Eu não consigo mesmo dizer se
tenho um instrumento favorito. Mas, acho que já deixei transparecer aí uma
grande admiração pelo criador e sua criatura.
Atendendo um convite da Semest, através da professora Cirlene Aguiar, no dia 7 de outubro, tive oportunidade de trocar experiências com profissionais da rede Municipal de
Educação sobre o “ Música & Letramento”-
M&L - em Belford Roxo. Foi uma tarde bem proveitosa onde relatei um pouco
de minhas vivências desde 2011 (quando essas ideias de "Música & Letramento" começaram a surgir em minha vida) até os dias atuais.
O bate-papo foi desde temas como
Identidade, Racismo, Higiene até chegarmos ao Meio Ambiente. Com gêneros
musicais distintos como Rap, Funk, Samba e MPB, fui mostrando um pouco das
composições e do meu caminho trilhado até então.
Frisei o que aprendi desde o
início do processo:
Se é pra eles...
Deve vir deles!
Destacando o quanto tem sido
importante a participação ativa dos estudantes nas atividades, nos encontros do
projeto. No dia seguinte (8/10) ao seminário, por exemplo, a prática continuou com uma forma um pouco mais envolvente de contar e cantar histórias.
Após o encontro do dia 7/10, pude refletir
ainda mais sobre o “Música &
Letramento”. E, por hora, seguimos na busca de uma definição. Será uma Tecnologia Social/Educacional? Uma forma diferente de
ensinar/aprender? Um método de ensino?
Não sei o que é. Mas, tenho sim o retorno carinhoso de muitos profissionais educadores e principalmente os estudantes dizendo que é bom.
E, por isso, sinceramente, pretendo continuar minhas andanças por aí pra ter
ainda mais dúvidas, pensando um caminho de educação, uma prática que não afaste a garotada de sua própria cultura.
Agradeço a toda equipe de
educação do Município e todos os profissionais e amigos que fizeram daquela
tarde um encontro muito bom com um super bate-papo reflexivo sobre práticas educacionais!!!
Vale destacar também que toda equipe de profissionais da Escola Municipal
Deputado Oswaldo Lima também tem culpa por receber tão bem e por dar tanto
espaço ao “Música & Letramento” –
M&L.
Quer saber um pouco mais sobre o "Música & Letramento" e conhecer melhor suas práticas e canções/texto feitos especialmente para o projeto?
Entre em contato com: carloscarvalhomusica@gmail.com
Trabalhamos diversos temas e trocamos experiências com profissionais de educação e alunos de qualquer ano de escolaridade. Da Educação Infantil ao Ensino Superior.
A postagem de agora revela um pouquinho de minhas reflexões sobre o tema. Abaixo temos uma definição de Projeto Didático e adiante pensamentos meus cujos permeiam minhas ações pelos mais diversos lugares que passo. Reflete também minhas trocas de ideias com estudantes e docentes que vou encontrando por esses caminhos.
Projeto didático é um tipo de organização e
planejamento do tempo e dos conteúdos que envolve uma situação- problema. Seu
objetivo é articularpropósitos
didáticos(o que os
alunos devem aprender) epropósitos
sociais(o trabalho tem
um produto final, como um livro ou uma exposição, que vai ser apreciado por
alguém). Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto
evita a fragmentação dos conteúdos e torna a garotada corresponsável pela
própria aprendizagem.
É bem verdade que um
bom projeto didático pode dar conta de trabalhar com grupos multisseriados
diante da transversalidade. Pois, a partir da definição de Projeto Didático
citada acima, acessada no site da revista abril, e de acordo com o texto da
página 12 do caderno 6 do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa –
PNAIC 2013, temos boa base para chegarmos a compreensão do quão se faz
necessário tal tipo de trabalho na vida dos educandos. Trabalhos estes que
devem, acima de tudo(por minha parte) considerar a cultura e o desenvolvimento
local para serem realizados.
Portanto, seja por meio
da música (como acontece muitas vezes no
projeto Música & Letramento),
da poesia, das artes plásticas ou cênicas, através das mais variadas manifestações
artísticas que qualquer temática discutida com o grupo pode ser colocada em
prática como processo e/ou produto final, culminância do mesmo.
Devemos de fato crer
que um bom projeto que articule bem arte, letramento, cultura local e
transversalidade, estará indo de encontro ao sucesso da práxis. Isso é, da
relação ensino/aprendizagem. Vale ainda, o destaque que um projeto cuja
construção da temática e das metodologias de aprendizagens acontecem de forma
dialógica entre os principais atores, discentes/docentes, muito provavelmente,
conseguirá alcançar resultados significativos para a aprendizagem desses
atores.
Com tudo, consiste em
bons meios, caminhos a serem trilhados objetivando o sucesso dos processos de
alfabetização e letramento. Uma vez que tais processos, acredita-se, em muitos momentos, são indissociáveis. Assim
como devem estar indissociáveis a cultura, a realidade local da comunidade
escolar.
Site consultado: <revistaescola.abril.com.br>, acesso em 18/10/2015.
No dia 23 de agosto de
2012, a banda composta pelos estudantes de 5º ano do CIEP Maestrina Chiquinha
Gonzaga, BE Bangu, se apresentou para a comunidade escolar. O surgimento da
banda é fruto de um trabalho do gestor de projetos do BE Acari, Carlos
Carvalho, que trabalhou com os estudantes a atividade conhecida como Escola de
Funk.
Professor Carlos e os estudantes de percussão.
A ideia surgiu através de uma reunião com a professora Elisabeth Maia, responsável pelos alunos da turma 1501. A turma está trabalhando em sala de aula a música “A banda”, do compositor Chico Buarque de Holanda, que já foi trabalhada durante a apresentação teatral “O jovem Guri”. Mas dessa vez a proposta é apresentar aos estudantes a possibilidade de conhecer a origem e história do funk, ritmo musical presente na realidade destes estudantes.
O Coral ensaiando!
Os estudantes aprenderam a tocar instrumentos de percussão, criados e produzidos pelos mesmos, com materiais recicláveis que os próprios conseguiram na comunidade. Na primeira aula os alunos foram divididos em dois grupos, o grupo responsável pela percussão e o grupo que cantou a letra do funk, ao som da batida adaptada. O maestro Carlos Carvalho, começou a ministrar sua atividade contando um pouco da história dos instrumentos de percussão e ensinando a marcação básica para o desenvolvimento de qualquer música.
Em apenas três horas, “A banda” estava formada e o
material produzido, precisou apenas de alguns detalhes para a apresentação.
Durante toda a semana os estudantes ensaiaram a música.
A banda passando...
Os estudantes
apresentaram para os responsáveis os trabalhos realizados pelos alunos de todas
as turmas. A banda contagiou a plateia, com a batida contagiante e a beleza da
letra. A coordenadora pedagógica do CIEP se emocionou com a dedicação dos
estudantes e agradeceu o trabalho realizado com a turma.
“E não somente o homem sério, o faroleiro, a
namorada, mas todo o CIEP esperou e se alegrou ao ver Abanda passar...”
A matéria de blog abaixo foi postada no dia 30 de junho de 2012, no blog bairroeducador.blogspot.com.
É mais um trabalho de Música & Letramento desenvolvido.
Os estudantes do 4º ano da Escola
Municipal Virgílio Francisco Monteiro, BE Coelho Neto, no final do mês de junho
participaram do projeto Escola de Funk (atividade que visa ampliar o
conhecimento do estudante, respeitando sua cultura local como ponto inicial),
idealizado pelo gestor de projetos do Bairro Educador, Carlos Carvalho.
GP Carlos anotando as ideias sugeridas
pelos estudantes
O projeto aconteceu em três encontros,
e trabalhou com a temática de sustentabilidade. No primeiro, foi realizada uma
roda de conversa mediada pelo GP Carlos Carvalho, que trouxe reflexões sobre os
“três eres da sustentabilidade”, a história do funk e como a música poderia
contribuir passando uma boa mensagem. Os estudantes participaram ainda de uma
oficina de rima, entendendo como a rima é formada e produziram textos rimados
sobre o tema da sustentabilidade.
Materiais reutilizados como
instrumentos de percussão
No segundo encontro, foi trabalhada a
questão do ritmo e as bases das batidas do funk e do hip-hop. Em seguida houve
a confecção de instrumentos musicais, produzidos a partir de materiais
recicláveis. Logo, as crianças perceberam a importância da reutilização de
materiais como latas de leite, caixas de sabão em pó e garrafas pet, ao
utilizarem no fim do encontro seus próprios instrumentos musicais.
Dança dos alunos no ritmo do MC V do
rap
No último encontro, os estudantes
pararam para pensar em sustentabilidade diante da música recebendo a visita do
parceiro do Bairro Educador MC V do Rap (Vinícius Rodrigues). Além disso, foi
realizado um concurso de passinhos ao som da percussão corporal e dos versos do
MC V. Um dos estudantes da escola, MC André, compôs um rap que falava da
temática da sustentabilidade: “Consciência do Mundão” e fez todos os estudantes
refletirem a respeito do tema.
MC André, aluno da escola e compositor
do RAP "Consciência do Mundão"
O Bairro Educador agradece e parabeniza a parceria e receptividade da
unidade escolar diante com o Bairro Educador e o parceiro MC V do Rap.
Ao refletirmos a problemática do racismo em nosso país precisamos pensar em equidade para chegarmos ao conceito de igualdade apropriado. Na letra de "Negros Brasileiros" a lei educacional 10.639/03 (lei que obriga escolas a trabalhar a temática em questão, valorizando nossos antepassados e mostrando o outro lado de uma história insistentemente contada por décadas pela ótica do opressor) aparece como o ponto de partida de um questionamento importantíssimo à formação de nossas identidades.
A mão-de-obra escrava negra,datando em meados do século XVI o primeiro
carregamento de negros que chegou em terras fluminenses. Três séculos depois, o
samba é uma herança vinda de tambores africanos misturados com outros gêneros
musicais do final do sèc. XIX e início do XX.
Bom de bola Bom de samba, paixão
Milton Perácio é
fundador de blocos carnavalescos de Caxias e um dos fundadores da GRES Grande
Rio, em 1971, que fica no 1º Distrito – Duque de Caxias. Com Perácio
aprendi A sambar de pé no chão
Sambista que passou
parte da vida e tem projetos em Xerém –
4º Distrito da Cidade. E com Zeca
Pagodinho Deixo a vida me
levar
Eu me chamo Grande Rio E qualquer dia chego lá
Vou falar da minha terra, ô ô Minha fonte de
riqueza(reduc)
A história do
município tem seu início no sèc. XVI com
a entrega das sesmarias por Portugal. Nome de referência da época é Braz Cubas,
fazendeiro. Vou abrir meu coração E a história do meu chão, vou cantar
Referência ao
plantio da laranja no final do século
XIX. As laranjas eram levadas de trem para outras cidades. Ai, que terra boa de plantar! Povo bom de trabalhar.
Valente, guerreiro Que capinou, ô ô, foi
carvoeiro
Comerciantes do
distrito de Caxias na década de 1930 fundam a União Popular Caxiense nos anos
1930. Construiu um município cem por cento
brasileiro
Fábrica Nacional de
Motores – final dos anos 1930 - (FNM) A FêNêMê foi um acordo entre Brasil e EUA
durante a segunda guerra. Fabricou-se por lá motores aeronáuticos, caminhões e
carros. A fábrica passou por vários donos e acordos até fechar de vez suas
portas em 1981 pertencendo a FIAT. Depois fabricou motor de avião
E criou um sindicato, Modelo de trabalho e união
Quando o Rio de Janeiro era capital
Imigrantes estrangeiros vieram pra cá
A emancipação do
município data de 1943 com Homero Lara como primeiro governante (interventor). E o sonho caxiense se realizou Foi
preciso emancipar pra melhorar
Gastão Glicério de
Gouvea foi o primeiro prefeito eleito por voto (1947-1950). Foram leis, foram decretos Mas a mão do
povo prevaleceu
José luiz Machado em homenagem ao Marechal Luiz Alves de Lima e Silva(Duque de Caxias) teve a
iniciativa de mudar a placa da Estação Meriti para Caxias. E na velha estação, Um adeus a Meriti,
Caxias nasceu
Tenório Cavalcante, o homem da capa preta, (que vem do
nordeste nos anos 1920) e sua “Lurdinha”(como era chamada sua metralhadora).
Foi político local nos anos 1950. Consoante assistido no filme, Tenório é
reconhecido como um homem do povo por muito tempo na localidade. O primo de Tenòrio, Joaquim foi prefeito e
vereador na cidade.
O Homem da Capa Preta O rei da BaixadaSeuo jornal “Luta Democrática” lançado em 1954 era de
forte cunho sensacionalista. Ajudava o nordestino Amigo da criançada
Igreja do Pilar,
referência da Freguesia do Pilar no séc.
XXVIII, que se encontrava às margens do rio Pilar(antigo Morabahy). Salve a Igreja do Pilar Nossa crença,
nossa fé
Um líder religioso
muito conhecido na região. Sua instituição religiosa deixa de ser terreiro e
atuamente é o Centro Cultural
Afro-Brasileiro Joãozinho da Gomeia. Joazinho da Golméia Foi o rei do
candomblé
Quero brincar à vontade.
Lembrar com saudade a minha raiz
A região pantanosa e sem saneamento nos anos 1920 era ocupada por muitos imigrantes
nordestinos. Cair na folia, no grupo de congo Quadrilha e calango eu vou dançar feliz
Complexo da REDUC – Refinaria de Duque de Caxias – começa a funcionar no
início dos anos 1960 e vira grande símbolo de desenvolvimento da cidade. Com a chegada
de outras empresas nas proximidades da REDUC – 2º distrito Campos Elíseos
- a região fica conhecida como polo
petroquímico de Duque de Caxias. Na minha refinaria Tem combustível para
exportação Eu sou de Caxias, sou pura energia Suficiente
pra alegrar seu coração
A partir desses vídeos vamos entender um pouco como funciona a organização da batida funk com instrumentos de percussão oriundos das escolas de samba cariocas.
Técnicas do chocalho (modelo rocar). O primeiro toque mostrado é um toque adaptado de frevo. Na sequência o toque do samba. O terceiro ritmo tocado chamado de funk 1 é o que os novos blocos utilizam como marchinha.
Falando do tamborim, está sendo apresentado exercícios para chegar no toque conhecido como carreteiro. Seguindo um toque específico para a levada que chamamos de funk 1. Fechando a sequência com a variação do funk, tocando 2 e 4.
Nas baterias de escolas de sambas e blocos encontraremos essa figura como surdo de terceira ou surdo de corte. A primeira levada tocada é do ritmo que chamamos de batidão. Partindo para o maculelê. E, depois, o samba que foi tocado com alguns cortes( por isso o nome do instrumento).
Já para o agogô o primeiro toque feito é uma variação (que o grupo acabou de criar) para o que chamamos de funk 1. Logo depois, o toque do funk 1, seguido dos breques 1 e 2. Daí partimos para o maculelê. E por fim, dois toques de samba.
Funk 1 iniciando ai os exercícios para o surdo de marcação, passando para o samba, maculelê e terminando com o batidão.
A caixa inicia com um básico toque para funk 1. Depois passa para a levada mais completa. Na variação a levada deixa de conduzir e marca os tempos 2 e 4. Depois disso, a levada do maculelê que no bloco Apafunk também é usada no samba.
Com o repique iniciamos os estudos com o funk1, seguido de variação e corte. Logo depois alguns exercício de samba.
Francês, soldado participante da
primeira guerra mundial, estudante dos ideais da Escola Nova, educador popular,
filiado ao partido comunista...
Esse é Célestin Freinet! Bons
estudos!
Diante da perspectiva de Freinet,
a cooperação seria fundamental. Suas propostas pedagógicas baseavam-se em
pesquisas, investigações das formas de pensar e da construção de conhecimento
de seus educandos.
Considerava a proposta da
educação escolar daquele tempo separada da vida e entendia que uma boa
interação discente/docente era primordial para o sucesso da prática educativa.
Iniciando a carreira em 1920, defendia a ideia de que o professor que não
considerava o conhecimento prévio do estudante, não entrando em contato com a
realidade do mesmo não teria capacidade de atualizar sua prática.
Atividades e técnicas educacionais
como: troca de correspondência, livro da vida, plano de trabalho, trabalhos em
grupos, autocorreção, aula-passeio, jornal escolar, entre outras tão atuais,
são práticas feitas e defendidas por Freinet desde o século XX. Além disso, a
preocupação com a vida social de educador e educando também é marca de seus
ideais. Pois, para ele, que buscava formas alternativas de ensinar por não se
adaptar ao formato tradicional, o professor deveria participar/criar
associações, eleições, os conselhos e tudo mais que viesse ao encontro de um
movimento pedagógico em defesa de respeito, cooperação social, fraternidade.
Sendo assim, por Freinet, não
bastava o docente desejar uma educação libertadora. Mais, deveria também,
buscar causas e efeitos contra a prática, cujos não permitissem a realização de
tal perspectiva educacional.