quarta-feira, 6 de julho de 2016

Vivências do “ Música & Letramento” (M&L) em Vicente de Carvalho -2012/2013.

O proposto aqui é vocês(profissionais da educação) conhecerem um pouco das ações(oficinas e projetos) do Música & Letramento. A partir daí, vejam qual dessas ações podem dialogar com suas comunidades escolares e entrem em contato com   carloscarvalhomusica@gmail.com para viabilizarmos o M&L nas suas escolas. 

Em maio de 2012, o  “Música & Letramento” leva oficinas de música para alunos de terceiro ano da E.M. Sergipe dentro do projeto Cantando e Sambando Eu Aprendo a Viver!



O link abaixo retrata a experiência do “Escola de Funk”(projeto integrante do M&L) na E.M. Bolívia. Coordenação, direção, apoios, educandos, docentes. Toda escola envolvida no processo. Clica ai !!!


Seguindo com as vivências, vamos conferir o “Música & Letramento” no seu início de trabalho junto do grupo de estudantes do quinto ano da Escola Municipal Sergipe, em março de 2013.



Falando de geografia de uma forma bem mais ampla,a oficina Meu Bairro - a atividade do próximo link - valoriza a cultura local e o conhecimento prévio dos estudantes. E também relata sobre a oficina O Som do Amor. 




Curtiu?

Mande seu e-mail para:

carloscarvalhomusica@gmail.com

Cursos, oficinas, troca de experiências com estudantes e todos os profissionais de educação.







domingo, 15 de maio de 2016

Bate-papo com Edgard do Agogô


O Mestre Edgard do Agogô em seu espaço de criação.

Na manhã do dia 4 de maio estive trocando umas ideias,  falando de uma boa parte da historia do samba e da zona norte do Rio  com  Edgard do Agogô.       Diante de uma conversa  bem  descontraída com  um  camarada simples  que passou sua juventude em Irajá -  terra de  muitos outros sambista,  além de  ser o  local onde  eu    iniciei  meus estudos com instrumentos e comecei a tocar meu violão e banjo nas rodas de samba da quadra do Bohêmios de Irajá (bloco esse que Edgard também frequentou durante sua juventude).

Nascido em 1943, no Bairro de Colégio, Edgard Telles Filho, um dos fundadores do G.R.E.S Tradição, é, ao meu ver, uma figura que preserva em si tamanha importância no samba que por vezes parece não saber bem a magnitude disso diante de tanta humildade demostrada.

 Edgard relata que “(...)eu não sou criador do agogô. O agogô de 2 bocas é um instrumento afro. Eu só fiz aumentar a quantidade de sons, criei o agogô de 4 bocas, mas é a mesma coisa na hora de tocar”.

  Ele conta que chegou no G.R.E.S. Império Serrano e tocava surdo de corte com 16, 17 anos. Porém, ficava fascinado com o som agudo do agogô. Assim, como ele mesmo diz que “as coisas boas acontecem naturalmente” o agogô de 4 bocas surgia através de suas mãos.  Tal que pouco tempo depois mudaria o rumo das baterias de escolas de samba do país. Numa cronologia do samba, em 1963 se ouviam os primeiros toques do agogô de quatro bocas na Império Serrano. Em 1972 Edgard leva uma ala de agogô para a Portela e em outubro de 1984 participa da fundação do G.R.E.S. Tradição.

Naquela época íamos caminhando por esses bairros, Irajá, Vaz Lobo, Madureira, para escolas de samba e blocos da região brincar o carnaval, não tinha nem luz nas transversais da rua principal, não tinha transporte, com um surdo e um agogô você brincava a noite toda.- Lembra ele.

A bigorna onde o instrumento é afinado.

“Cada um desse que eu faço, eu estou fazendo como se fosse pra mim.” Enfatiza Edgard quanto o assunto é à busca por melhorar cada vez mais seus instrumentos, seu trabalho de artesão. Pois, ele afirma que a afinação, está na cabeça dele. Com martelinho e bigorna vai moldando até chegar na afinação pretendida, nas distâncias entre as quatro notas do instrumento.

Edgard tocando um dos desenhos do agogô.

 Já em relação a criação dos desenhos (como alguns arranjos do instrumento são chamados e tocados), ele comenta que são misturas de coisas, músicas que se ouviam nos programas de rádio da época e que ele adaptou para o instrumento trechos de umas e outras para compor arranjos que são tocados até hoje na “Sinfônica do Samba” – como é conhecida a bateria do Império Serrano.

Pra galera que curte o agogô de quatro bocas eu penso ser bom trocar uma ideia com o idealizador do instrumento e de seus toques, Edgard do Agogô. Eu não consigo mesmo dizer se tenho um instrumento favorito. Mas, acho que já deixei transparecer aí uma grande admiração pelo criador e sua criatura.


Carlos Carvalho – Música & Letramento



segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

"Música & Letramento" no Seminário de Educação da Cidade de Belford Roxo 2015


Atendendo um convite da Semest, através da professora Cirlene Aguiar,  no dia 7 de outubro, tive  oportunidade de trocar experiências  com profissionais da rede Municipal de Educação  sobre o “ Música & Letramento”- M&L - em Belford Roxo. Foi uma tarde bem proveitosa onde relatei um pouco de minhas vivências desde 2011 (quando essas ideias de "Música & Letramento" começaram a surgir em minha vida) até os dias atuais.



O bate-papo foi desde temas como Identidade, Racismo, Higiene até chegarmos ao Meio Ambiente. Com gêneros musicais distintos como Rap, Funk, Samba e MPB, fui mostrando um pouco das composições e do meu caminho trilhado até então.

Frisei o que aprendi desde o início do processo:

Se é pra eles...

Deve vir deles!

Destacando o quanto tem sido importante a participação ativa dos estudantes nas atividades, nos encontros do projeto.  No dia seguinte (8/10) ao seminário, por exemplo, a prática continuou com uma forma um pouco mais envolvente de contar e cantar histórias.



Após o encontro do dia 7/10, pude refletir ainda mais sobre o  “Música & Letramento”.  E, por hora, seguimos na busca de uma definição. Será uma Tecnologia Social/Educacional? Uma forma diferente de ensinar/aprender? Um método de ensino?


Não sei o que é. Mas, tenho sim o retorno carinhoso de muitos profissionais educadores e principalmente os estudantes dizendo que é bom. E, por isso, sinceramente, pretendo continuar minhas andanças por aí pra ter ainda mais dúvidas, pensando um caminho de educação, uma prática que não afaste a garotada de sua própria cultura. 

Agradeço a toda equipe de educação do Município e todos os profissionais e amigos que fizeram daquela tarde um encontro muito bom com um super bate-papo reflexivo sobre práticas educacionais!!!

Vale destacar também que toda  equipe de profissionais da Escola Municipal Deputado Oswaldo Lima também tem culpa por receber tão bem e por dar tanto espaço  ao “Música & Letramento” – M&L.

Quer saber um pouco mais sobre o "Música & Letramento" e conhecer melhor suas práticas e canções/texto feitos especialmente para o projeto?

Entre em contato com:  carloscarvalhomusica@gmail.com


Trabalhamos diversos temas e trocamos experiências com profissionais de educação e alunos de qualquer ano de escolaridade. Da Educação Infantil ao Ensino Superior.


domingo, 18 de outubro de 2015

O PROJETO DIDÁTICO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A postagem de agora revela um pouquinho de minhas reflexões sobre o tema. Abaixo temos uma definição de Projeto Didático e adiante pensamentos meus cujos permeiam minhas ações pelos mais diversos lugares que passo. Reflete também minhas trocas de ideias com estudantes e docentes que vou encontrando por esses caminhos.



        
Projeto didático é um tipo de organização e planejamento do tempo e dos conteúdos que envolve uma situação- problema. Seu objetivo é articular propósitos didáticos (o que os alunos devem aprender) e propósitos sociais (o trabalho tem um produto final, como um livro ou uma exposição, que vai ser apreciado por alguém). Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto evita a fragmentação dos conteúdos e torna a garotada corresponsável pela própria aprendizagem.

É bem verdade que um bom projeto didático pode dar conta de trabalhar com grupos multisseriados diante da transversalidade. Pois, a partir da definição de Projeto Didático citada acima, acessada no site da revista abril, e de acordo com o texto da página 12 do caderno 6 do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa – PNAIC 2013, temos boa base para chegarmos a compreensão do quão se faz necessário tal tipo de trabalho na vida dos educandos. Trabalhos estes que devem, acima de tudo(por minha parte) considerar a cultura e o desenvolvimento local para serem realizados.


Portanto, seja por meio da música (como acontece muitas vezes no projeto Música & Letramento), da poesia, das artes plásticas ou cênicas, através das mais variadas manifestações artísticas que qualquer temática discutida com o grupo pode ser colocada em prática como processo e/ou produto final, culminância do mesmo.

Devemos de fato crer que um bom projeto que articule bem arte, letramento, cultura local e transversalidade, estará indo de encontro ao sucesso da práxis. Isso é, da relação ensino/aprendizagem. Vale ainda, o destaque que um projeto cuja construção da temática e das metodologias de aprendizagens acontecem de forma dialógica entre os principais atores, discentes/docentes, muito provavelmente, conseguirá alcançar resultados significativos para a aprendizagem desses atores.

Com tudo, consiste em bons meios, caminhos a serem trilhados objetivando o sucesso dos processos de alfabetização e letramento. Uma vez que tais processos, acredita-se,  em muitos momentos, são indissociáveis. Assim como devem estar indissociáveis a cultura, a realidade local da comunidade escolar.


Site consultado: <revistaescola.abril.com.br>, acesso em 18/10/2015.

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/14-perguntas-respostas-projetos-didaticos-626646.shtml



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

"Escola de Funk" faz a banda passar em Bangu !

No dia 23 de agosto de 2012, a banda composta pelos estudantes de 5º ano do CIEP Maestrina Chiquinha Gonzaga, BE Bangu, se apresentou para a comunidade escolar. O surgimento da banda é fruto de um trabalho do gestor de projetos do BE Acari, Carlos Carvalho, que trabalhou com os estudantes a atividade conhecida como Escola de Funk. 


 Professor Carlos e os estudantes de percussão.

A ideia surgiu através de uma reunião com a professora Elisabeth Maia, responsável pelos alunos da turma 1501. A turma está trabalhando em sala de aula a música “A banda”, do compositor Chico Buarque de Holanda, que já foi trabalhada durante a apresentação teatral “O jovem Guri”. Mas dessa vez a proposta é apresentar aos estudantes a possibilidade de conhecer a origem e história do funk, ritmo musical presente na realidade destes estudantes.

O Coral ensaiando!



Os estudantes aprenderam a tocar instrumentos de percussão, criados e produzidos pelos mesmos, com materiais recicláveis que os próprios conseguiram na comunidade. Na primeira aula os alunos foram divididos em dois grupos, o grupo responsável pela percussão e o grupo que cantou a letra do funk, ao som da batida adaptada. O maestro Carlos Carvalho, começou a ministrar sua atividade contando um pouco da história dos instrumentos de percussão e ensinando a marcação básica para o desenvolvimento de qualquer música.

Em apenas três horas, “A banda” estava formada e o material produzido, precisou apenas de alguns detalhes para a apresentação. Durante toda a semana os estudantes ensaiaram a música.


 A banda passando...


Os estudantes apresentaram para os responsáveis os trabalhos realizados pelos alunos de todas as turmas. A banda contagiou a plateia, com a batida contagiante e a beleza da letra. A coordenadora pedagógica do CIEP se emocionou com a dedicação dos estudantes e agradeceu o  trabalho realizado com a turma.


“E não somente o homem sério, o faroleiro, a namorada, mas todo o CIEP esperou e se alegrou ao ver A banda passar...”



Obs: O texto é do amigo Leonardo Antunes.

Unidade de Ensino em Coelho Neto recebe o “Escola de Funk”

Olá amigos!

A matéria de blog abaixo foi postada no dia 30 de junho de 2012, no blog bairroeducador.blogspot.com.

É mais um trabalho de Música & Letramento desenvolvido.


Os estudantes do 4º ano da Escola Municipal Virgílio Francisco Monteiro, BE Coelho Neto, no final do mês de junho participaram do projeto Escola de Funk (atividade que visa ampliar o conhecimento do estudante, respeitando sua cultura local como ponto inicial), idealizado pelo gestor de projetos do Bairro Educador, Carlos Carvalho.


GP Carlos anotando as ideias sugeridas pelos estudantes

O projeto aconteceu em três encontros, e trabalhou com a temática de sustentabilidade. No primeiro, foi realizada uma roda de conversa mediada pelo GP Carlos Carvalho, que trouxe reflexões sobre os “três eres da sustentabilidade”, a história do funk e como a música poderia contribuir passando uma boa mensagem. Os estudantes participaram ainda de uma oficina de rima, entendendo como a rima é formada e produziram textos rimados sobre o tema da sustentabilidade.


Materiais reutilizados como instrumentos de percussão

No segundo encontro, foi trabalhada a questão do ritmo e as bases das batidas do funk e do hip-hop. Em seguida houve a confecção de instrumentos musicais, produzidos a partir de materiais recicláveis. Logo, as crianças perceberam a importância da reutilização de materiais como latas de leite, caixas de sabão em pó e garrafas pet, ao utilizarem no fim do encontro seus próprios instrumentos musicais.


Dança dos alunos no ritmo do MC V do rap

No último encontro, os estudantes pararam para pensar em sustentabilidade diante da música recebendo a visita do parceiro do Bairro Educador MC V do Rap (Vinícius Rodrigues). Além disso, foi realizado um concurso de passinhos ao som da percussão corporal e dos versos do MC V. Um dos estudantes da escola, MC André, compôs um rap que falava da temática da sustentabilidade: “Consciência do Mundão” e fez todos os estudantes refletirem a respeito do tema.



MC André, aluno da escola e compositor do RAP "Consciência do Mundão"

O Bairro Educador agradece e parabeniza a parceria e receptividade da unidade escolar diante com o Bairro Educador e o parceiro MC V do Rap.


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

NEGROS BRASILEIROS!

Hoje é dia de África!
Vamos misturar essa gente!
Às vezes pode até não parecer...
Porém, já não existem mais correntes!



Ao refletirmos a problemática do racismo em nosso país precisamos pensar em equidade para chegarmos ao conceito de igualdade apropriado. Na letra de "Negros Brasileiros" a lei educacional 10.639/03 (lei que obriga escolas a trabalhar a temática em questão, valorizando nossos antepassados e mostrando o outro lado de uma história insistentemente contada por décadas pela ótica do opressor) aparece como o ponto de partida de um questionamento importantíssimo à formação de nossas identidades.



Carlos Negro Carvalho

quinta-feira, 9 de julho de 2015

SAMBA A HISTÓRIA DE DUQUE DE CAXIAS – 2007 – G.R.E.S. GRANDE RIO - Comentado!


A mão-de-obra escrava negra,  datando em meados do século XVI o primeiro carregamento de negros que chegou em terras fluminenses. Três séculos depois, o samba é uma herança vinda de tambores africanos misturados com outros gêneros musicais do final do sèc. XIX e início do XX.
Bom de bola Bom de samba, paixão
Milton Perácio é fundador de blocos carnavalescos de Caxias e um dos fundadores da GRES Grande Rio, em 1971, que fica no 1º Distrito – Duque de Caxias.
Com
Perácio aprendi A sambar de pé no chão
Sambista que passou parte da vida e tem projetos  em Xerém – 4º Distrito da Cidade.
E com
Zeca Pagodinho Deixo a vida me levar
Eu me chamo Grande Rio E qualquer dia chego lá
Vou falar da minha terra, ô ô Minha fonte de riqueza (reduc)
A história do município tem seu início no sèc. XVI  com a entrega das sesmarias por Portugal. Nome de referência da época é Braz Cubas, fazendeiro.
Vou abrir meu coração
E a história do meu chão, vou cantar
Referência ao plantio da laranja no  final do século XIX. As laranjas eram levadas de trem para outras cidades.
Ai, que terra boa de plantar!  Povo bom de trabalhar.
Valente, guerreiro  Que capinou, ô ô, foi carvoeiro
Comerciantes do distrito de Caxias na década de 1930 fundam a União Popular Caxiense nos anos 1930.
Construiu um município cem por cento brasileiro
Fábrica Nacional de Motores – final dos anos 1930 - (FNM) A  FêNêMê foi um acordo entre Brasil e EUA durante a segunda guerra. Fabricou-se por lá motores aeronáuticos, caminhões e carros. A fábrica passou por vários donos e acordos até fechar de vez suas portas em 1981 pertencendo a FIAT.
Depois fabricou motor de avião
E criou um sindicato, Modelo de trabalho e união
Quando o Rio de Janeiro era capital
Imigrantes estrangeiros vieram pra cá
A emancipação do município data de 1943 com Homero Lara como primeiro governante (interventor).
E o sonho caxiense se realizou Foi preciso emancipar pra melhorar
Gastão Glicério de Gouvea foi o primeiro prefeito eleito por voto (1947-1950).
Foram leis, foram decretos Mas a mão do povo prevaleceu
José luiz Machado em homenagem ao Marechal Luiz Alves de Lima e Silva(Duque de Caxias) teve a iniciativa de mudar a placa da Estação Meriti para Caxias.
E na velha estação, Um adeus a Meriti, Caxias nasceu
Tenório Cavalcante, o homem da capa preta, (que vem do nordeste nos anos 1920) e sua “Lurdinha”(como era chamada sua metralhadora). Foi político local nos anos 1950. Consoante assistido no filme, Tenório é reconhecido como um homem do povo por muito tempo na localidade. O primo de Tenòrio, Joaquim foi prefeito e vereador na cidade.
O Homem da Capa Preta O rei da Baixada Seu o jornal  “Luta Democrática” lançado em 1954 era de forte cunho sensacionalista.  
Ajudava o nordestino Amigo da criançada
Igreja do Pilar, referência da Freguesia do Pilar  no séc. XXVIII, que se encontrava às margens do rio Pilar(antigo Morabahy).
Salve a Igreja do Pilar Nossa crença, nossa fé
Um líder religioso muito conhecido na região. Sua instituição religiosa deixa de ser terreiro e atuamente é o Centro Cultural  Afro-Brasileiro Joãozinho da Gomeia.
Joazinho da Golméia Foi o rei do candomblé
Quero brincar à vontade.
Lembrar com saudade a
minha raiz

A região pantanosa e sem saneamento nos anos  1920 era ocupada por muitos imigrantes nordestinos.
Cair na folia, no
grupo de congo
Quadrilha e calango eu vou dançar feliz

Complexo da REDUC – Refinaria de Duque de Caxias – começa a funcionar no início dos anos 1960 e vira grande símbolo de desenvolvimento da cidade. Com a chegada de outras empresas nas proximidades da REDUC – 2º distrito Campos Elíseos -  a região fica conhecida como polo petroquímico de Duque de Caxias.  
Na minha refinaria Tem combustível para exportação
Eu sou de Caxias, sou pura energia Suficiente pra alegrar seu coração


domingo, 21 de junho de 2015

A PERCUSSÃO DO BLOCO APAFUNK

Beleza galera?

A partir desses vídeos vamos entender um pouco como funciona a organização da batida funk com instrumentos de percussão oriundos das escolas de samba cariocas.


Técnicas do chocalho (modelo rocar). O primeiro toque mostrado é um toque adaptado de frevo. Na sequência o toque do samba. O terceiro ritmo tocado chamado de funk 1 é o que os novos blocos utilizam como marchinha.


Falando do tamborim, está sendo apresentado exercícios para chegar no toque conhecido como carreteiro. Seguindo um toque específico para a levada que chamamos de funk 1. Fechando a sequência com a variação do funk, tocando 2 e 4.


Nas baterias de escolas de sambas e blocos encontraremos essa figura como surdo de terceira ou surdo de corte. A primeira levada tocada é do ritmo que chamamos de batidão. Partindo para o maculelê. E, depois, o samba que foi tocado com alguns cortes( por isso o nome do instrumento).



Já para o agogô o primeiro toque feito é uma variação (que o grupo acabou de criar) para o que chamamos de funk 1. Logo depois, o toque do funk 1, seguido dos breques 1 e 2. Daí partimos para o maculelê. E por fim, dois toques de samba.


Funk 1 iniciando ai os exercícios para o surdo de marcação, passando para o samba, maculelê e terminando com o batidão.


A caixa inicia com um básico toque para funk 1. Depois passa para a levada mais completa. Na variação a levada deixa de conduzir e marca os tempos 2 e 4. Depois disso, a levada do maculelê que no bloco Apafunk também é usada no samba.



Com o repique iniciamos os estudos com o funk1, seguido de variação e corte. Logo depois alguns exercício de samba. 

Bons estudos!




CÉLESTIN FREINET, breve estudo.

Francês, soldado participante da primeira guerra mundial, estudante dos ideais da Escola Nova, educador popular, filiado ao partido comunista...

Esse é Célestin Freinet! Bons estudos!

Diante da perspectiva de Freinet, a cooperação seria fundamental. Suas propostas pedagógicas baseavam-se em pesquisas, investigações das formas de pensar e da construção de conhecimento de seus educandos.

Considerava a proposta da educação escolar daquele tempo separada da vida e entendia que uma boa interação discente/docente era primordial para o sucesso da prática educativa. Iniciando a carreira em 1920, defendia a ideia de que o professor que não considerava o conhecimento prévio do estudante, não entrando em contato com a realidade do mesmo não teria capacidade de atualizar sua prática.

Atividades e técnicas educacionais como: troca de correspondência, livro da vida, plano de trabalho, trabalhos em grupos, autocorreção, aula-passeio, jornal escolar, entre outras tão atuais, são práticas feitas e defendidas por Freinet desde o século XX. Além disso, a preocupação com a vida social de educador e educando também é marca de seus ideais. Pois, para ele, que buscava formas alternativas de ensinar por não se adaptar ao formato tradicional, o professor deveria participar/criar associações, eleições, os conselhos e tudo mais que viesse ao encontro de um movimento pedagógico em defesa de respeito, cooperação social, fraternidade.


Sendo assim, por Freinet, não bastava o docente desejar uma educação libertadora. Mais, deveria também, buscar causas e efeitos contra a prática, cujos não permitissem a realização de tal perspectiva educacional.